sexta-feira, setembro 22, 2006

Só quem anda no convento…


Os participantes da 2ª reunião do Compromisso Portugal, que se realizou no Convento do Beato, e que contou com nomes de conceituadíssimos gestores, advogados, empresários, business administrators e tantos cargos digníssimos do sector privado português, como aliás se poderá verificar pela lista, acordaram, uma vez mais, uma série de boas intenções. Não querendo aprofundar as propostas, focalizo-me apenas na que passa por reduzir entre 150 a 200 mil funcionários públicos. Daqui ressaltam 2 questões ou se privatiza o sector da saúde, educação, forças de segurança e justiça, ou apenas se mantém estes acabando com todos os outros, já que o número de funcionários nestes Ministérios totaliza quase os 500 mil. Como a segunda hipótese me parece pouco provável, até porque não acredito que estes participantes não tenham noção da realidade nacional, resta-me perspectivar o interesse por abarcar mais uns negócios públicos que poderão afigurar-se, para alguns, bastante lucrativos…

quarta-feira, setembro 20, 2006

Promessas leva-as o vento...


Tristemente lemos as notícias da Hungria onde confrontos já provocaram danos materiais e humanos. Na origem destas manifestações violentas, por parte dos cidadãos, está a mentira do Primeiro-Ministro húngaro face às suas promessas eleitorais. Não entendo tanta confusão à volta deste assunto! Não é sempre assim?!?!

segunda-feira, setembro 18, 2006

Ah os "cinco violinos"!

Não sou grande fã de futebol, não entendo muito bem as equipas que existem, os pontos, os fora de jogo, enfim aquelas coisas básicas para se ser o verdadeiro “craque” e ter conversas absolutamente técnicas. Mas, confesso que a situação que se vive em Portugal preocupa-me seriamente. Sou mesmo forçada a dedicar um espaço deste blog a este assunto.
Ora, analisando muito por alto, e sem entrar em pormenores de quem é mais malandro do que o outro, vemos casos de escutas telefónicas por corrupção com as equipas de arbitragem, o “apito dourado”, onde todos são acusados e ninguém é culpado; as contas dos Clubes são o que (não) se vê; uma equipa vai para campo e cospe no árbitro, não digo que não o merecesse, mas não é correcto, não faz parte das boas maneiras; durante um jogo, até bastante renhido e com alguma qualidade futebolística de ambas as partes, jogadores rematam com a mão, tal qual andebol, marcam golo é aceite porque ninguém vê, e o pior não foi um árbitro e 2 fiscais de linha não terem visto, foi o próprio jogador, que por acaso só dois dias depois é que notou, afirmando mesmo que a culpa foi do instinto (esse malandro!), e o treinador terem alinhado numa destas, é vergonhoso. E poderia continuar a enunciar uma série de situações infindáveis que aviltam o futebol português, o país e todos nós. Não deverá tardar muito até termos os estádios vazios e uma dúzia de pategos à frente dos destinos deste desporto, até porque a segunda parte está cumprida, só falta esvaziar os estádios, o que, de facto, é uma pena.

quinta-feira, setembro 14, 2006

Elogio à divergência

Hoje lia-se num conceituado jornal português “José Sócrates elogia ministra e professores”. É nestas situações que nós dizemos que o silêncio é de ouro.

quarta-feira, setembro 06, 2006

O início

Como todos saberão, a origem da república está na Roma clássica. A palavra república vem do latim Res publica e quer dizer "coisa pública". O dicionário define como negócios públicos; regime em que se tem em vista o interesse geral de todos os cidadãos e em que o Chefe de Estado é eleito, exercendo um mandato temporário; esc., conjunto de estudantes que vivem em comum; depreciativo, fig., anarquia; agremiação sem chefe e sem disciplina. Ora, no universo da Coisa Pública Portuguesa constatamos que muitas vezes estes conceitos se confundem, ou seja, ainda que o Chefe de Estado seja eleito não consegue manter a disciplina, os negócios públicos são controlados por privados, há serviços do regime cuja existência visa o interesse do cidadão mas, no fundo, mais parece um conjunto de estudantes que cantando e rindo lá vão secando o erário público à custa da anarquia que se vive nas instituições, e por aí fora… Não pense já o leitor (se o houver) que este blog pretende ser uma crítica à Coisa Pública Portuguesa. Pelo contrário, o objectivo é reflectir e discutir sobre o que na verdade por cá se passa … Os bastidores das instituições, o bom e mau exemplos dos funcionários, incluindo de quem “governa”, enfim, o que se faz, ou não…

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